Saiu do trabalho mais cedo. Como de costume ao entrar no carro parecia ser possuído e começava a falar sozinho. Sem
passageiro e nem telefone, apenas João e o barulho do Motor. Costumava falar mais sozinho do que
com pessoas reais. Arthur havia sumido, porem ainda preferia o mundo ideal ao real.
Voltando para a casa, conversava, discutia, brigava com seus “fantasmas”, batia no volante, xingava e sua pulsação até aumentava. Naquele dia, estava sentindo que seu rendimento no trabalho estava abaixo do que podia render. Achava que todos os seus colegas, o julgavam, o menosprezavam. Porem, Dentro daquele carro é que conseguia resolver seus conflitos para que no dia seguinte pudesse voltar ao trabalho novamente.
Voltando para a casa, conversava, discutia, brigava com seus “fantasmas”, batia no volante, xingava e sua pulsação até aumentava. Naquele dia, estava sentindo que seu rendimento no trabalho estava abaixo do que podia render. Achava que todos os seus colegas, o julgavam, o menosprezavam. Porem, Dentro daquele carro é que conseguia resolver seus conflitos para que no dia seguinte pudesse voltar ao trabalho novamente.
Ao entrar em um engarrafamento, foi interrompido de seus delírios
com um estranho rapaz com cabelo rastafári, motorista do carro ao lado. Olhando para ele,
como quem não soubesse o que fazer. O motorista falou alguma coisa que João não entendeu. Porem
poderia apostar que ele falou algo do tipo. “Cara, essa é da boa. Onde você comprou?”. Só havia um problema. João não bebia e nem se drogava. Ele apenas preferia viver num mundo ideal.
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