
Apesar de parecer confuso, pois João era um dos malucos
equilibristas, sua fé não era tão complexa. Acreditava em Deus, apenas
isso e ponto. Mas para complicar mais ele frequentava igreja e gostava dos ensinamentos da bíblia e amanha poderia muito bem frequentar os cultos e ler os ensinamentos de outra religião. Porem essa forma de ver a fé, gerou uma discussão
imensa. Religiosos afirmariam que não é apenas isso. Tem que seguir a bíblia e frequentar
a Igreja semanalmente. Por outro lado, um ateu o chamaria de idiota. Por
acreditar sem poder provar e não ter fundamento. Mas João sempre afirmava para esses questionadores que
a fé é pessoal e indiscutível. Podemos até dividir ideias e experiências vividas sob a influência de sua fé ,
de forma para que outros aprendam. Mas logo, insatisfeitos, os dois grupos em oposições
opostas e em uníssono, o atacariam com uma pergunta. Então por que você vai à
igreja se não acredita na bíblia?
Sim, realmente, ele talvez não tivesse tanta certeza, de que
a bíblia fosse um livro que contasse fatos concretos de forma tão fiel, talvez
alguns fatos ocorreram, mas podiam ter sidos inseridos de forma poética ou até
que haja fatos inventados. Mas só isso, anula o valor histórico dessa obra? Só
isso inviabiliza a bíblia de ser uma fonte de aprendizado para a vida? Não é toa que a partir dela, tantas pessoas extraem
aprendizados para a vida.
Mas não adianta, João dificilmente escolheria se acomodar
em um dos lados da parede. Quem sabe um dia virasse pó, renascesse num pais africano com outra cultura ou até podia levar um papo com
Deus que lhe contaria toda a verdade. Mas do jeito que as coisas se
encaminhavam, não ficaríamos surpresos se ele tirasse todas essas dúvidas existenciais
com o Demônio.
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